e reconstruir um bloco mais forte , com uma moeda única para todos os países
participantes , cuja unidade monetária passou a chamar-se Euro a partir dos anos 90 .
Capitaneados pela França e Alemanha , nas pessoas de François Mitterrand e do alemão
Helmut Holl , os demais países europeus como Itália , Espanha , Portugal , inicialmente em
número de cinco , iniciaram de comum acordo , a criação do Banco Central Europeu atingindo todas as metas preliminarmente traçadas , pelos primeiros países signatários da zona do Euro .
Nascia assim , uma unidade que teria tudo para dar certo na Europa do pós guerra .
As organizações supranacionais formariam uma união bancária estável com transferências
fiscais minimizando as assimetrias de produtividade entre os países membros , garantindo
assim a regulamentação do sistema financeiro e operando se necessário as crises de uma
saudável liquidez e falência dos bancos participantes os do bloco recém formado .
Passados quase vinte anos , as crises mundiais motivadas pelo impacto da Globalização ,
os avanços econômicos da China e de alguns países asiáticos , a não conformação do
dólar americano pelo recuo de valor frente ao Euro , surgiu a recessão em escala mundial .
Motivada por vários componentes econômicos e sociais , fragilizou-se a zona do Euro , onde
os países menores que aderiram nos últimos dez anos , como a Grécia , ficassem em uma
situação de caos na economia , obrigando aquele pais a abandonar o bloco até então tido
como forte e de longa duração na estabilidade econômica na região de sua confluência .
Economista do mundo inteiro se perguntam - qual será o próximo país a sair ?
Espanha ? Portugal ? ou a Itália ? Países que no momento atravessam crises econômico
social intensas , com um desgaste muito grande nas suas finanças e em suas populações .
A Alemanha creio , não interessa muito a saída dos seus aliados , mesmo porque quase a
metade de suas exportações se destinam aos países da zona do euro .
Um famoso economista americano , escreveu na revista The Economist que Hitler foi mais
um produto da depressão do que a hiperinflação alemã de 1920 .
Há um risco e a crise é visível , mas , a Alemanha saberá resolver e evitar uma nova onda
catastrófica que poderá tornar a alastrar-se por toda zona do Euro .
Nestas circunstâncias , o cenário não seria salutar para a união europeia , nem tampouco para o equilíbrio econômico global .
Jerônimo Sales .
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Fraternal abraço .
Jerônimo Sales .
Fontes : Jornal O Povo CE - Edição de 17.07.2013
Revista Veja - Edição de 24.07.2013
Vídeo do Youtube - Euro e Crise das Dívidas .
Imagem da Internet .
Siga o link e veja o vídeo : http://www.youtube.com/watch?v=Svr_gOXIJnY
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